História: **A Princesa das Cores**
**A Princesa das Cores**
Era uma vez, em um reino distante, uma princesa chamada **Aurora**. Ela era diferente das outras princesas, pois nascera com uma deficiência: **era cega desde o nascimento**. No entanto, sua mente era tão vívida e colorida quanto os jardins do palácio.
Aurora vivia em um mundo de sons, cheiros e texturas. Ela conhecia cada pedra do castelo, cada ruga no rosto de sua ama, **Dona Margarida**, e cada fruta no mercado próximo. O mercado era o lugar onde Aurora se sentia mais livre. Lá, ela podia tocar as maçãs, sentir a textura das peras e ouvir as vozes animadas dos vendedores.
Um dia, enquanto explorava o mercado, Aurora esbarrou em alguém. Ela sentiu mãos fortes segurando-a para evitar que caísse. "Perdoe-me, senhorita," disse uma voz suave. "Eu não vi você."
Aurora sorriu. "Não se preocupe. Eu também não vi você." Ela estendeu a mão para tocar o rosto do estranho. "Como você é?"
O homem riu. "Sou o príncipe **Lorenzo**. E você, minha dama, como se chama?"
"Aurora", respondeu ela. "Aurora das Cores."
Lorenzo ficou intrigado. "Por que 'das Cores'?"
"Porque vejo o mundo de uma maneira diferente", explicou Aurora. "As cores estão em minha mente, nos sons, nos cheiros. Eu posso sentir a alegria do amarelo, a tristeza do cinza e a paixão do vermelho."
Lorenzo ficou fascinado. Ele passou horas conversando com Aurora, descrevendo as paisagens, as flores e os céus. Ela ouvia atentamente, imaginando cada detalhe em sua mente.
Com o tempo, Aurora e Lorenzo se tornaram amigos inseparáveis. Ele a levava para passear nos jardins do palácio, descrevendo as flores e as borboletas. Ela, por sua vez, ensinava-o a apreciar os sons da natureza, os aromas das especiarias e a textura das folhas.
Um dia, enquanto estavam no mercado, Lorenzo segurou a mão de Aurora. "Aurora, eu a amo", confessou ele. "Você é a pessoa mais incrível que já conheci."
Aurora sorriu. "Eu também o amo, Lorenzo. Mas como podemos ficar juntos? Eu sou cega."
Lorenzo pegou uma maçã e colocou-a nas mãos dela. "Feche os olhos, minha princesa."
Aurora obedeceu. Lorenzo sussurrou: "Agora, imagine a cor vermelha. Sinta o calor, a paixão."
Ela sorriu. "Eu vejo."
"Então, veja-me", disse Lorenzo. Ele se aproximou e a beijou suavemente.
Naquele momento, Aurora percebeu que o amor não precisava de olhos para enxergar. Ela tinha encontrado seu príncipe, e ele era mais colorido do que qualquer coisa que já imaginara.
E assim, a princesa das cores e o príncipe cego viveram felizes para sempre, criando um mundo onde o amor era a única visão necessária.
Era uma vez, em um reino distante, uma princesa chamada **Aurora**. Ela era diferente das outras princesas, pois nascera com uma deficiência: **era cega desde o nascimento**. No entanto, sua mente era tão vívida e colorida quanto os jardins do palácio.
Aurora vivia em um mundo de sons, cheiros e texturas. Ela conhecia cada pedra do castelo, cada ruga no rosto de sua ama, **Dona Margarida**, e cada fruta no mercado próximo. O mercado era o lugar onde Aurora se sentia mais livre. Lá, ela podia tocar as maçãs, sentir a textura das peras e ouvir as vozes animadas dos vendedores.
Um dia, enquanto explorava o mercado, Aurora esbarrou em alguém. Ela sentiu mãos fortes segurando-a para evitar que caísse. "Perdoe-me, senhorita," disse uma voz suave. "Eu não vi você."
Aurora sorriu. "Não se preocupe. Eu também não vi você." Ela estendeu a mão para tocar o rosto do estranho. "Como você é?"
O homem riu. "Sou o príncipe **Lorenzo**. E você, minha dama, como se chama?"
"Aurora", respondeu ela. "Aurora das Cores."
Lorenzo ficou intrigado. "Por que 'das Cores'?"
"Porque vejo o mundo de uma maneira diferente", explicou Aurora. "As cores estão em minha mente, nos sons, nos cheiros. Eu posso sentir a alegria do amarelo, a tristeza do cinza e a paixão do vermelho."
Lorenzo ficou fascinado. Ele passou horas conversando com Aurora, descrevendo as paisagens, as flores e os céus. Ela ouvia atentamente, imaginando cada detalhe em sua mente.
Com o tempo, Aurora e Lorenzo se tornaram amigos inseparáveis. Ele a levava para passear nos jardins do palácio, descrevendo as flores e as borboletas. Ela, por sua vez, ensinava-o a apreciar os sons da natureza, os aromas das especiarias e a textura das folhas.
Um dia, enquanto estavam no mercado, Lorenzo segurou a mão de Aurora. "Aurora, eu a amo", confessou ele. "Você é a pessoa mais incrível que já conheci."
Aurora sorriu. "Eu também o amo, Lorenzo. Mas como podemos ficar juntos? Eu sou cega."
Lorenzo pegou uma maçã e colocou-a nas mãos dela. "Feche os olhos, minha princesa."
Aurora obedeceu. Lorenzo sussurrou: "Agora, imagine a cor vermelha. Sinta o calor, a paixão."
Ela sorriu. "Eu vejo."
"Então, veja-me", disse Lorenzo. Ele se aproximou e a beijou suavemente.
Naquele momento, Aurora percebeu que o amor não precisava de olhos para enxergar. Ela tinha encontrado seu príncipe, e ele era mais colorido do que qualquer coisa que já imaginara.
E assim, a princesa das cores e o príncipe cego viveram felizes para sempre, criando um mundo onde o amor era a única visão necessária.
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